Curta na Luta Antimanicomial: Trajetórias de Uma Crise

Trajetórias de Uma Crise é um curta metragem realizado por frequentadores da rede de saúde mental de Guarulhos. A partir de um enredo baseado em suas experiências, eles propuseram um argumento, roterizaram, produziram, encenaram e contribuiram na captação e  edição desta peça de ficção.

O filme foi exibido, primeiramente, em 10 de outubro,de 2015, Dia Mundial da Saúde Mental, no Cine de Direitos Humanos - Espaço Itaú Cultural. Depois disto, teve inúmeras apresentações entre elas no Museu de Arte Moderna de Campinas (MAM), em vários Caps (Centro de Atenção Psicossocial) de São Paulo, Guarulhos e Campinas sempre seguidos de debates sobre a questão da luta antimanicomial.

No roteiro central do curta, estórias paralelas retratam a trajetória de duas pessoas em situação de sofrimento psíquico. Um dos personagens é levado ao Hospital Municipal de Urgências (HMU) onde tem sua crise contida através de amarras e injeções, a sua revelia. Já a outra personagem é levada ao Centro de Atenção Psíquico Social (CAPS), local onde já estava vinculada e que propõe diferentes estratégias de acolhimento.

Esse espaço propõe o diálogo e entendimento sobre os problemas enfrentados, oferecendo outras estratégias de cuidado, tais como oficinas de teatro do oprimido, música, leitura, assembleia e convivência. Ministrar a medicação é trabalhado como ato de diálogo e entendimento acerca de sua situação e necessidade atual.

A trilha sonora conta com a significativa participação de dois grupos atuantes na saúde mental. O primeiro, “Harmonia Enlouquece”, nasceu a partir do projeto “Convivendo com a Música” do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro, RJ. O segundo Coral Cênico Cidadãos Cantantes, existente há mais de 25 anos em São Paulo gravou a música “Dor Elegante” especialmente para o curta.

A música Pirex, de autoria do cantor Itamar Assumpção, que foi escrita a partir do encontro do cantor com o Coral Cênico Cidadãos Cantantes, também está entre as músicas que compõem o pano de fundo do curta.

O trabalho tem a direção geral de Marco Ribeiro, consultor contratado para realizar uma oficina de vídeo para usuários e trabalhadores da Rede de Saúde Mental de Guarulhos.

A atividade fez parte do projeto “Saúde e Cultura: a construção de percursos culturais, itinerantes e imprevisíveis”, financiado pelo Ministério da Saúde e executado pelos profissionais (psicólogos, sociologos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem,  terapeutas ocupacionais, músicos, oficineiros, assistentes socias, agentes comunitários) dos vários espaços de cuidado em saúde mental da cidade - Caps infanto Juvenil, Caps Adulto, Projeto Tear, Caps AD -  buscando a potência de trabalhos múltiplos e inclusivos.

Curta na Luta Antimanicomial: Trajetórias de Uma Crise

Curta na Luta Antimanicomial: Trajetórias de Uma Crise

Trajetórias de Uma Crise é um curta metragem realizado por frequentadores da rede de saúde mental de Guarulhos. A partir de um enredo baseado em suas experiências, eles propuseram um argumento, roterizaram, produziram, encenaram e contribuiram na captação e  edição desta peça de ficção.

O filme foi exibido, primeiramente, em 10 de outubro,de 2015, Dia Mundial da Saúde Mental, no Cine de Direitos Humanos - Espaço Itaú Cultural. Depois disto, teve inúmeras apresentações entre elas no Museu de Arte Moderna de Campinas (MAM), em vários Caps (Centro de Atenção Psicossocial) de São Paulo, Guarulhos e Campinas sempre seguidos de debates sobre a questão da luta antimanicomial.

No roteiro central do curta, estórias paralelas retratam a trajetória de duas pessoas em situação de sofrimento psíquico. Um dos personagens é levado ao Hospital Municipal de Urgências (HMU) onde tem sua crise contida através de amarras e injeções, a sua revelia. Já a outra personagem é levada ao Centro de Atenção Psíquico Social (CAPS), local onde já estava vinculada e que propõe diferentes estratégias de acolhimento.

Esse espaço propõe o diálogo e entendimento sobre os problemas enfrentados, oferecendo outras estratégias de cuidado, tais como oficinas de teatro do oprimido, música, leitura, assembleia e convivência. Ministrar a medicação é trabalhado como ato de diálogo e entendimento acerca de sua situação e necessidade atual.

A trilha sonora conta com a significativa participação de dois grupos atuantes na saúde mental. O primeiro, “Harmonia Enlouquece”, nasceu a partir do projeto “Convivendo com a Música” do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro, RJ. O segundo Coral Cênico Cidadãos Cantantes, existente há mais de 25 anos em São Paulo gravou a música “Dor Elegante” especialmente para o curta.

A música Pirex, de autoria do cantor Itamar Assumpção, que foi escrita a partir do encontro do cantor com o Coral Cênico Cidadãos Cantantes, também está entre as músicas que compõem o pano de fundo do curta.

O trabalho tem a direção geral de Marco Ribeiro, consultor contratado para realizar uma oficina de vídeo para usuários e trabalhadores da Rede de Saúde Mental de Guarulhos.

A atividade fez parte do projeto “Saúde e Cultura: a construção de percursos culturais, itinerantes e imprevisíveis”, financiado pelo Ministério da Saúde e executado pelos profissionais (psicólogos, sociologos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem,  terapeutas ocupacionais, músicos, oficineiros, assistentes socias, agentes comunitários) dos vários espaços de cuidado em saúde mental da cidade - Caps infanto Juvenil, Caps Adulto, Projeto Tear, Caps AD -  buscando a potência de trabalhos múltiplos e inclusivos.