Você já pensou em adotar uma criança? Sentiu vontade de adotar, mas não sabe por onde começar?
Há uma associação que pode lhe orientar. É o Acolher que, sem fins lucrativos e fundado em 1999, apoia a adoção e a convivência familiar.
Segundo Rodrigo Rudi, que procurou este grupo de apoio: "ele foi responsável em promover o direito aos múltiplos conhecimentos sobre os desafios da adoção. Fiz o Acolhimento e o MPA (Meu Projeto de Adoção), que foram de grande importância para o meu discernimento como futuro pai. A dinâmica de escuta e a partilha dentro de uma variedade de temas, certamente, me fortaleceram nessa decisão tão importante."
No Brasil, 25 de maio é o Dia Nacional da Adoção. Mas ainda temos uma grande luta adiante, pois há 8,7 mil crianças e adolescentes que esperam para ser adotadas e 43,6 mil famílias interessadas integram o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA). Esses dados referentes a 2018, informados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), revelam que o número de candidatos que deseja adotar é quase seis vezes maior do que a quantidade de crianças que sonham com um lar. Mas, então, porque ainda não conseguimos mudar a realidade tão cruel dessas crianças? Há um desejo subjetivo e presente na maioria das escolhas: boa parte das famílias restringem sua adoção às crianças brancas e menores de 4 anos.
O trabalho de instituições, caso do Acolher, é muito importante, pois pode contribuir no entendimento dos grandes desafios que circundam esse ato de amor e responsabilidade social, orientando e acompanhando as famílias adotivas.
Segundo Rodrigo Rudi, que procurou este grupo de apoio: "ele foi responsável em promover o direito aos múltiplos conhecimentos sobre os desafios da adoção. Fiz o Acolhimento e o MPA (Meu Projeto de Adoção), que foram de grande importância para o meu discernimento como futuro pai. A dinâmica de escuta e a partilha dentro de uma variedade de temas, certamente, me fortaleceram nessa decisão tão importante."
No Brasil, 25 de maio é o Dia Nacional da Adoção. Mas ainda temos uma grande luta adiante, pois há 8,7 mil crianças e adolescentes que esperam para ser adotadas e 43,6 mil famílias interessadas integram o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA). Esses dados referentes a 2018, informados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), revelam que o número de candidatos que deseja adotar é quase seis vezes maior do que a quantidade de crianças que sonham com um lar. Mas, então, porque ainda não conseguimos mudar a realidade tão cruel dessas crianças? Há um desejo subjetivo e presente na maioria das escolhas: boa parte das famílias restringem sua adoção às crianças brancas e menores de 4 anos.
O trabalho de instituições, caso do Acolher, é muito importante, pois pode contribuir no entendimento dos grandes desafios que circundam esse ato de amor e responsabilidade social, orientando e acompanhando as famílias adotivas.
O Acolher é dirigido e mantido exclusivamente por voluntários, com o compromisso de promover a ideia da adoção consciente, responsável, legal e segura, sempre pautada na concepção do direito à proteção integral da criança e do adolescente.
"Este grupo nos faz refletir e dividir nossas histórias com respeito e carinho. Me preparou com sabedoria a enfrentar o tempo de espera e sobre saber esperar. Hoje, em cada encontro, seguimos aprendendo com pessoas especiais que trilham essa teia com tanto amor sem julgamentos e muitos aprendizados. É uma honra participar do Acolher”, declarou Raquel Gomes Badue.
O Acolher entende que a adoção deve estar estreitamente alinhada aos preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, no que concerne ao seu caráter de excepcionalidade. Ou seja, defende que a adoção ocorra depois de esgotadas todas as possibilidades do retorno da criança/adolescente à família de origem, salientando que a pobreza não deve ser, de modo algum, motivo para destituição do poder familiar.
Com foco no Sistema de Garantia de Proteção à Criança e ao Adolescente, o Acolher é responsável por elaborar sua programação com atividades que promovam uma reflexão crítica sobre os temas inerentes à adoção, contribuindo, também, para a realização das chamadas adoções necessárias, isto é, para aquelas crianças e adolescentes cujos perfis não coincidem com os desejados pelos pretendentes. Exemplo: crianças maiores e adolescentes, grupos de irmãos ou crianças com deficiências ou doenças crônicas.
Ana Lúcia Clarindo afirmou que "o Acolher nos enriquece com informações pertinentes ao processo de adoção, bem como, traz a troca de experiência de quem já vive a adoção!”
Além disso, evidencia a importância de respeitar os diferentes pontos de vista e pontua sempre o melhor interesse das crianças e adolescentes. As questões do racismo e da diversidade também são trabalhadas constantemente nos grupos de conversa com as famílias.
O Acolher procura adequar sua forma de trabalho às necessidades e aos anseios de seus participantes, aprimorando suas atividades e fazendo com que todos e todas sejam responsáveis pela construção do grupo do qual participam.
Rodas de Conversa
• Acolhimento: destinado a pessoas que estão no início de seu processo de adoção ou se decidindo por esta forma de constituir suas famílias, ou ainda as que têm interesse nas temáticas da adoção. O objetivo principal, além de oferecer informações básicas sobre a adoção e sobre o trabalho e dinâmica dos grupos da associação, é acolher as ansiedades e dúvidas iniciais dos candidatos com relação ao processo de adoção.
• Programa de Preparação a Pretendentes “Meu projeto de adoção – MPA”: destinado a pretendentes à adoção que já passaram pelo Grupo Acolhimento. Ele é constituído por um ciclo de seis encontros e busca propiciar a preparação para a parentalidade adotiva, contribuindo para adoções mais conscientes e as chamadas necessárias.
• Grupo dos Pais: destinado a pais e mães adotivos ou pessoas que já concluíram o MPA. Tem como objetivo o compartilhamento de experiências entre as famílias. Os temas abordados são apresentados pelos próprios participantes, de acordo com a demanda do próprio grupo.
Enquanto os pais se reúnem nos grupos de trabalho, seus filhos podem participar de atividades recreativas, que propiciam uma convivência agradável e importante entre as crianças, adotivas ou não.
Adotar é um ato que pode mudar a sua vida e de crianças e adolescentes para sempre.
Fones: (11) 2577-0238 / 97682-3754
email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Site: www.acolhergaad.org.br Facebook/Instagram: @acolhergaad
O Acolher é uma associação que não recebe aporte externo, seus trabalhos e custos são mantidos pelos voluntários. Por sessão pede-se uma contribuição de 25 reais, se a pessoa tiver condições financeiras para tanto. Caso contrário, ela será atendida gratuitamente.