Sergio Ricardo, ator, diretor, compositor, cantor, brasileiro da melhor cepa, nos deixou nessa quinta, 23/07. A causa da morte não foi informada.
Não devia estar suportando o País que tanto amou sendo degradado pela milícia palaciana.

Compôs músicas para as trilhas sonoras de "Deus e o diabo na terra do Sol" e "Terra em transe", grandes símbolos do cinema novo, dirigidos por Glauber Rocha.

Além da bossa nova e de fazer cinema novo dirigiu e atuou em filmes como “Êsse mundo é meu” (1964), “Juliana do amor perdido” (1970) e “A noite do espantalho” (1974). Sérgio Ricardo ficou conhecido por participações em festivais, a mais marcante foi no Terceiro Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record de São Paulo, em 1967, quando quebrou seu violão e jogou na plateia após ser vaiado pelo público, em uma cena que entrou pra história dos festivais.

ONDE ESTIVER, estará presente em nossas luta, com sua voz ao fundo cantando "O Brasil vai virar mar/ O Mar vai virar se sertão" (...) Te entrega Corisco/ Eu não me entrego não/ Só me entrego na morte/ De Parabelum na mão".
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