Carnaval é sinônimo de inclusão! Prova disso é o Carnapupa (Lagarta Vira Pupa‎), bloquinho inclusivo que realiza sua estreia esse ano em SP.

 

Seu filho tem alguma deficiência que torna a música alta do carnaval insuportável? Tudo bem! Vai ter música bem baixinha!

Sua filha é cadeirante? Tudo bem! Tem acessibilidade!

Seu filho não tem deficiência? Ele está super convidado a ir e a brincar com crianças de todos os tipos, cores e jeitos! É só amor!

A criançada vai curtir a festa nos espaço para brincar,  se divertir e fazer novos amigos de todos os tipos, cores e jeitos. Terão acessibilidade e os detalhes do evento estão sendo planejados para garantir o conforto de todos os foliões.

Mais informações sobre o evento em https://www.facebook.com/events/c%C3%A2mara-municipal-de-s%C3%A3o-paulo/carnapupa-bloquinho-de-carnaval-inclusivo/2539417779681110/

Quando? 8 de fevereiro, das 14h às 17h
Onde? Câmara Municipal de São Paulo | Viaduto Jacareí, 100 – Bela Vista

No Brasil, 6,7% da população tem alguma deficiência, segundo IBGE

O último Censo Demográfico, realizado em 2010, mostrou que o país tinha 45,6 milhões de pessoas com deficiência, o que correspondia a 23,9% da população. Nesse total, foram considerados os indivíduos que tinham pelo menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus e aqueles com deficiência mental permanente. Para as três primeiras deficiências também foi perguntado o grau de impedimento: “não consegue de modo algum”, “grande dificuldade” ou “alguma dificuldade”.

Porém, em 2018, o IBGE divulgou uma nota técnica com uma releitura dessas estatísticas. O documento segue recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), elaborada pelo Grupo de Washington para Estatísticas sobre Pessoas com Deficiência, para garantir a comparação com dados censitários de outros países. Com isso, passaram a ser identificadas como pessoa com deficiência apenas os indivíduos que tinham “muita dificuldade” ou “não conseguiam de modo algum” enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus. Ao aplicar a nova linha de corte, os dados do Censo 2010 mostraram que o Brasil tinha 12,7 milhões de pessoas com deficiência, equivalente a 6,7% da população - incluindo as pessoas com deficiência mental.

A pesquisadora do IBGE Juliana Queiroz prevê que, no Censo 2020, a escala de gradação do nível de dificuldade também deverá ser aplicada para a deficiência mental, em vez das opções de resposta “sim” ou “não”. Ela explica que a investigação sobre os graus de impedimento acompanha as mudanças no conceito de deficiência biopsicossocial, que hoje considera a interação da pessoa com o meio, e não apenas a estrutura e funcionalidade corporal.

“Dois corpos que tenham os mesmos impedimentos podem ter níveis de deficiência muito diferentes. Por exemplo, uma pessoa que tenha algum nível de cegueira: se ela vive em um país que tenha facilitadores, como sinais de trânsito sonoros para que ela possa atravessar a rua, ela tem uma deficiência muito menor do que uma pessoa que não consegue enxergar e mora em uma favela, em que o meio só lhe oferece impedimentos”, explica a pesquisadora.